A paz nasce no coração
E acaba na mão
Só tem sentido
Quando ajuda o irmão
Rebenta a semente
À procura de luz
E incansavelmente
O sol seduz
Só se vive a paz
Quando há encontro na cruz
No centro onde jaz
Desejo e amor que nos conduz
Espaço aberto para a partilha do potencial criador do Ser humano, sem tabus em relação aos seus limites e defeitos.
domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Criar
A revolta é o fermento da arte
Ela atiça o desejo no ventre
Não há criação sem virilidade
A satisfação só se encontra
Quando já não há dualidade
Assim se despe o poeta
Vive o sentir do contacto
A sua alma é um farrapo
Rasgado pela mão do vento
No leito da linguagem do campo
Ela atiça o desejo no ventre
Não há criação sem virilidade
A satisfação só se encontra
Quando já não há dualidade
Assim se despe o poeta
Vive o sentir do contacto
A sua alma é um farrapo
Rasgado pela mão do vento
No leito da linguagem do campo
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