Vim, na minha negação de ver,
O plácido visto, a olhar para mim
Perdi-me neste espaço sem saber
De que lado se encontrava a razão
Tinha a alma esticada ao infinito
Origem comum do visto e do vidente,
Pela fome e sede do coração
Encontrei uma nova definição:
Não há isolamento no despontar da revelação
E fico com saudades do bem que me trás o mal
Lembro-me dos que rejeitam o mal por avidez do bem
Sem se saber projectados nas chamas dos desejos condenados
Espaço aberto para a partilha do potencial criador do Ser humano, sem tabus em relação aos seus limites e defeitos.
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